Caminho Espírita

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Capítulo LXXI

Diante da consciência

A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.

Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos chamados a abraçar, diante dos outros? Sem dúvida, é a execução do dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam para a felicidade geral, conquanto o dever adquira especificações determinadas, na pauta das circunstâncias.


Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e condições em que somos levados a cumpri-lo:


Na conduta — sinceridade;

no sentimento — limpeza;

na ideia — elevação;

na atividade — serviço;

no repouso — dignidade;

na alegria — temperança;

na dor — paciência;

no lar — devotamento;

na rua — gentileza;

na profissão — diligência;

no estudo — aplicação;

no poder — liberalidade;

na afeição — equilíbrio;

na corrigenda — misericórdia;

na ofensa — perdão;

no direito — desprendimento;

na obrigação — resgate;

na posse — abnegação;

na carência — conformidade;

na tentação — resistência;

na conversa — proveito;

no ensino — demonstração;

no conselho — exemplo.


Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos, diante da consciência. Para encontrá-la, basta procures realizar o melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando te esqueces para servir em auxílio ao próximo; aí surpreenderás a vontade de Deus que, sustentando o Bem de todos, nos atende ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a cada um.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1965 pela FEB e é a 9ª do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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