Caminho Espírita

Versão para cópia
Capítulo IX

Contrassensos


Temas Relacionados:

Reunião pública de 17-11-1961.

.


Quando a gota se viu semelhante a uma gema valiosa, na folhagem da primavera, insultou o rio em que se formara: Sai da frente, monstro do chão.

Quando o tronco se agigantou diante do firmamento, blasfemou contra a própria raiz: Não me sujes os pés.

Quando o vaso passou pela cerâmica em que nascera, gritou, revoltado: Não suporto essa lama.

Quando o ouro se ajustou ao palácio, indagou da terra que o produzira: Que fazes aí, barro escuro?

Quando a seda brilhou, na pompa da festa, disse à lagarta que lhe dera a existência: Não te conheço, larva mesquinha.

Quando a pérola fulgiu, soberana, exigiu da ostra em que se criara: Não te abeires de mim.

Quando o arco-íris se reconheceu admirado pelo pintor, acusou o sol de que se fizera: Não me roubes a luz.


Copiando esses contrassensos figurados da natureza, o homem insensato, quando erguido ao pedestal do orgulho pelos abusos da inteligência; costuma escarnecer de si próprio, afirmando jactancioso: A vida é poeira e nada, e Deus é ilusão.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1962 pela FEB e é a 74ª lição do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 9.
Para visualizar o capítulo 9 completo, clique no botão abaixo:

Ver 9 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?