À Luz da Oração

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Capítulo XV

José Silvério Horta

Louvado sejas, Senhor,

Na glória do Lar Celeste,

Pelos bens que nos trouxeste,

No Evangelho redentor.

Na tarefa renovada

Que o teu olhar nos consente,

De espírito reverente,

Clamamos por teu amor.


Pobres cegos que fugimos

Da luz a que nos elevas,

Nossa oração rompe as trevas,

Escuta-nos, Mestre, e vem…

Retifica-nos o passo

Para a estrada corrigida,

Sustentando-nos a vida,

Na força do Eterno Bem.


Dá-nos, Jesus, tua bênção,

Que nos consola e levanta…

Que a tua doutrina santa

Vibre pura e viva em nós!

Faze, Senhor, que nós todos,

Na caminhada incessante,

Cada dia, cada instante,

Possamos ouvir-te a voz.


Ampara-nos a esperança,

Socorre-nos a pobreza,

Liberta nossa alma presa

Do erro e da imperfeição!…

Mestre excelso da verdade,

Hoje e sempre, em toda parte,

Ensina-nos a guardar-te,

No templo do coração.


JOSÉ SILVÉRIO HORTA — Sacerdote em sua última existência, soube ser humilde e bom, admirado por suas grandes virtudes. Em 1881 — segundo informa Francisco Horta, de cuja obra extraímos os dados aqui alinhados — é que começou a sua ascensão ao sacerdócio católico, até ser elevado à dignidade de Monsenhor, tendo exercido altas funções na diocese de Mariana. Deixou várias composições poéticas, como “Caminho do Céu”, “Vozes do Crente”, “Ave Maria!…”, etc., todas impregnadas de unção religiosa. (Estância de Monte Alegre, Município de Mariana, Minas Gerais, 20 de Junho de 1859 — Mariana, 31 de Março de 1933.)



Epímone — “Nome dado à FIGURA que resulta quando se repete enfaticamente a mesma palavra,…” (Geir Campos, Peq. Dic. de Arte Poética.)

Ler assim este verso: “Do/ er/ro e/ da im/per/fei/ção”


(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Francisco Cândido Xavier


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