A Vida Conta

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Capítulo XXII

Página de esperança


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Escuta, companheiro,

Seja qual for teu nome,

No trânsito da vida,

Se estiveres em descida

Na direção de algum despenhadeiro,

Ou se houveres caído,

Mesmo de grande altura,

Não te julgues perdido,

Porque, de qualquer modo,


A bondade de Deus nos cerca e nos procura.

Se tombaste em caminho,

Sem recursos de erguer-te,

Por mais que a situação te desconcerte,

Não te guardes inerte,

Arrasta-te e prossegue

Mesmo devagarinho

Porque um pouso haverá mais adiante,

Inda que seja feito em pedra bruta,

No qual Deus te socorre por alguém,

Limitando-te a luta.


Caso o pé se te resvale

E roles sem defesa

Na encosta de algum vale,

Segura, de improviso, essa ou aquela raiz,

Que Deus te mostra de repente

Para que não te faças infeliz.


Se caíste na lama,

Não te suponhas sem amparo,

Pensa na luz do sol que dia a dia,

Em todos os instantes,

Surge secando o pântano, de leve…

Também Deus, pelo sol do amor ilimitado,

Espera te levantes,

Em tempo claro e breve.


Mas, se desceste pelo abismo abaixo

E te notas tão fundo

Que não percebes mais

As mensagens do mundo,

Ainda assim, não te dês a mágoas por sofrê-las,

Ergue os olhos na treva que te alcança,

Verás que Deus te envia o facho da esperança

Pela luz das estrelas.


Sem dúvida, a justiça, alma querida e boa,

É lei do próprio Deus que nos aperfeiçoa,

Mas Deus, por si, é sempre o Eterno Bem,

O Pai que a todos ama e a todos abençoa,

Que a ninguém desampara,

Nem esquece ninguém.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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