Abençoando Nosso Brasil com Jesus e por Jesus
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Sou apenas um servidor da nossa Casa e da nossa Causa.
E os benfeitores que nos assistem me aconselharam a efetuar uma pesquisa na assembleia que nos honra e insiste sobre o meu assunto que é na atualidade um tema polêmico.
Fiz a pesquisa incluindo o meu interesse no caminho de alguns irmãos desencarnados presentes e julguei de bom alvitre incluir as respostas que recebi em minhas fraternas indagações.
Em vista disso passo à minha modesta colaboração. Aqui segue o que vos quero dizer:
Costa Queiroz homem justo, Alto nome da cidade, Falou: Agora podemos Estudar mediunidade. Estava ali muita gente, No lindo e vasto salão, Senhora, homens e jovens… Queriam todos ser médiuns, Na grande reunião. Queiroz disse: mediunidade No que se deve aprender, Mediunidade é problema Que nos cabe resolver. Queiroz prossegue: Faculdade Pode vir com o nascimento, Entretanto, melhorar-se Exige duplo diploma, “Serviço e merecimento”… Deve o médium ser bondade, Auxiliar sem pedir, Ser exemplo com Jesus, Sofrer, amar e servir. É justo que um médium seja Pedaço de perfeição, Com doutrina na cabeça Sempre amor no coração. |
Nesse ponto começou algum desentendimento e a pesquisa de que falo, muito mais se fez precisa. Demos assim as respostas que colhemos no momento!
Disse Maria de Freitas: — “Sou médium e lavadeira, Ganho tostão a tostão, Sem o dinheiro apurado, Como compro o meu sabão?” Disse Herculano Amorim: — “Sou médium e motorista, Carro novo me domina, Mas sem serviço e dinheiro Como pago a gasolina?” Explicou Dona Antonina: — “Sou viúva, mãe e médium Trabalho só por favor, O médium, sem o trabalho, Só deve agir por amor?” Falou Luzia Seabra: — “Mediunidade a meu ver, Tem muitos lances e tons Chega de Espíritos maus Queremos os que são bons. Depois nos disse João Pires: — “Mediunidade e dinheiro Não guardam a mesma cor, Sou médium e quero servir, Mas só servir por amor. Anota o que não quer O ouro nas praças, O povo quer a bondade E amar na paz do Senhor. Cá por mim também aprovo, Mediunidade sem prata, Tenho medo do dinheiro Pois dinheiro também mata. Assim faço o meu registro, Trabalhar na profissão E viver na mediunidade Quando houver a precisão. Servir a mediunidade Muita gente é que quer Cada um em caminho, Cumpre o próprio dever. Andar no seu compromisso Tendo a benção do serviço E ser médium quando precisa E crendo como quiser. |
(Página recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 17/01/1998, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece - Uberaba/MG)
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 7.
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