Ação, Vida e Luz

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Capítulo XIV

Carnaval


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É um grande acontecimento

No caminho emocional

De toda gente que espera

Os dias do Carnaval.


Antes, porém, do sinal

Para o esperado começo

Falarei sobre alguns casos

Dos muitos que já conheço.


Você recorda o Titoni

No violão do Moraes?

O violão voltou, há um ano,

Mas Titoni nunca mais.


Nosso Ivo carpinteiro

Querendo mesa perfeita,

Caiu do segundo andar

Quebrando a perna direita.


Juntaram-se algumas jovens

Dançando ao seu lado,

Uma delas desmaiou,

Eis Alceu desencarnado.


Na festa do Carnaval,

Amigos de projeção,

Rogam a Bênção de Deus,

Pensando em elevação.


Muitas viúvas a enxergam

Esperando alguns vinténs

Que lhes dão ao lar vazio

A paz por melhor dos bens.


Deitou Jim, querendo ver-nos,

Subiu ao grande salão,

Viu alguém furtar-lhe o carro

Mas não fez reclamação.


O doutor reconheceu

Que a hora lhe pertencia

Para ensaiar o perdão

Na caridade por guia.


Maricota fez oferta

Em apoio ao Carnaval,

Levando leite fervente

Resvalou no espinheiral.


Um caso desagradável

Foi da tia Belinha,

Deu pó facial à irmã

Com piolhos de galinha.


Todo vestido de andrajos

Vi nosso médium Gil Flores,

Voltou para a própria casa

Com mais quatro obsessores.


Não sei se você recorda

O nosso amigo Adão Taco;

Ficou em festa seis meses,

Voltou com voz de macaco.


Qual você pode pensar

Na lógica que não erra,

Carnaval é semelhante

À nossa vida na Terra.




Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier


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