Alma e Vida

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Capítulo XI

Cantiga da tolerância


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Quem diz que o verbo se vai,

Qual sol vazio no vento,

Não mostra o espírito atento

Ao que se pensa e se diz;

Mormente agora, na Terra,

Em transição apressada,

A frase rude na estrada

Invoca a treva infeliz.


Anota: às vezes, em casa,

Por simples questão, à-toa

Vem a injúria que atordoa,

Partindo para a agressão;

Duras mágoas do passado,

Remexidas de repente,

Parecem bombas da mente,

De explosão para explosão.


O trânsito, em qualquer parte,

Parece um teste constante,

Exigindo, a cada instante,

Humildade e amor ao bem;

Aparece um desafio,

A prolongar-se no insulto,

E o crime que estava oculto

Arrasa os dias de alguém…


Quanto puderes, evita,

Onde estejas e onde fores,

Queixas, intrigas, clamores.

Ante o mal, silêncio é luz!…

Quem serve, eleva e perdoa,

Por mais sinta a vida amarga,

Diminui a luta e a carga

Que pesam sobre Jesus.


.Maria Dolores



.Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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