Alma e Vida

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Capítulo XVIII

Espinhos


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Ouço-te as preces, alma querida e boa,

Rogando proteção,

Como quem pede entendimento e abrigo

Para o cansado coração…

E sei que choras, com motivos próprios,

Mesmo vivendo no clarão da fé,

Porquanto quem passou pelas sendas humanas

Sabe o que seja a luta e a provação como é…


Para os que decidem a viver sob a inércia,

Tempo, ante algum tempo, é sono simplesmente,

Mas para quem aceita o próprio aprendizado

A vida é diferente…


Entretanto, recorda:

Os espinhos da alma

São sempre como são,

Formando, em qualquer parte, os degraus da subida

À luz da elevação…


E os espinhos são muitos,

No caminho interior,

É o dever de se dar à batalha do bem,

O encargo de atender ao plantio do amor…

É a incompreensão de alguém, é o desafio

A fim de que se anule a tentação

Que tantas vezes nos visita,

A testar-nos o próprio coração;

É a nossa dor e a luta dos que amamos,

A inquietação e o medo, em cada prova,

A tristeza, a amargura, a sombra e a mágoa,

Tudo, enfim, que nos fere e nos renova.


Inda assim, alma boa,

Vale a pena seguir… Ama e perdoa!…


A fim de que se alcance a suprema alegria,

Não basta ver em nós sofrimento e pesar,

É preciso vencê-los, dia a dia,

Trabalhar e servir, aprender e passar…


.Maria Dolores



.Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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