Assembléia de Luz
Versão para cópiaOuro
Todo o ouro dos bancos Pode nutrir, um dia, a bênção do trabalho… Todo o ouro guardado Nos altares dos templos É riqueza da fé Que o tempo transfigura. Todo o ouro das joias Que esplende nos salões É láurea passageira Em louvor à ilusão. O ouro dos museus, A derramar-se, estanque, É ornato da morte Para a festa da cinza. Todo o ouro das minas É promessa de pão, E o ouro da moeda Que auxilia e circula É sangue do progresso. Mas apenas o ouro Que gastas apagando As aflições dos outros, Acendendo sorrisos Em máscaras de pranto, É o ouro da alegria Nos tesouros de amor Que acumulas no Céu. |
Esta poesia, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1962 pela FEB e encontra-se na 13ª lição da 1ª Parte do livro “”
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