Auta de Souza
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12-09-1876 — Nasce Auta de Souza na Freguesia de Macaíba, Rio Grande do Norte. São seus pais: Eloy Castriciano de Souza e D. Henriqueta Leopoldina Rodrigues de Souza.
29-06-1879 — Falece D. Henriqueta. Nascera em Recife (Pernambuco) em 19-5-1852. (Mãe) — Com os avós maternos e os irmãos Eloi, Henrique, Irineu e João Câncio, Auta de Souza muda-se para Recife — Sítio do Arraial.
1888 — Auta de Souza é matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, das Religiosas Francesas. No 2.° ciclo obtém quase todos os primeiros prêmios. Fala fluentemente o francês, dominando razoavelmente o inglês. (Estância-Recife-PE)
1890 — Primeiros sinais da tuberculose. Retorna com a avó materna, D. Silvina de Paula Rodrigues (“Dindinha”) juntamente com os demais irmãos para Macaíba.
1893 — Aos 17 anos, aparecem publicadas suas primeiras poesias.
1894 — Auta inicia sua colaboração na revista — “OÁSIS”, Natal-RN.
1896 — Colabora no jornal “A REPÚBLICA”, pertencente ao Governo e no órgão do Grêmio Literário “LE MONDE MARCHE”, Natal-RN.
1897 — Colabora na revista “A TRIBUNA”, do Congresso Literário, usando também os pseudônimos de “Ida Salúcio” e “Hilário das Neves”, Natal-RN. — Reúne suas produções poéticas sob o título inicial de “DHALIAS”.
1898 — Colabora no jornal “OITO DE SETEMBRO” e na “REVISTA DO RIO GRANDE DO NORTE”, Natal-RN. — Escolhe “HORTO” como título definitivo de seu único livro de poesias.
12-09-1899 — Zeferino Arruda, (Alberto Maranhão) publica em “A TRIBUNA”, n.° 10, artigo sob o título “AUTA DE SOUZA”, Natal-RN.
10-1899 — Olavo Bilac escreve o prefácio do “HORTO” e o escritor gaúcho Arthur Pinto da Rocha lê os originais, anotando-os com elogios.
20-06-1900 — Circula a 1ª edição de “HORTO”, impresso em “A REPÚBLICA”, com 232 páginas, 114 poesias — 1.000 exemplares.
01-07-1900 — Polycarpo Feitosa (Antônio José de Melo e Souza) publica em “A REPÚBLICA” artigo sob o título “HORTO”, Natal-RN.
14-07-1900 — Sebastião Fernandes publica em “A TRIBUNA”, n.° 5, artigo sob o título “HORTO”.
07-02-1901 — Falece à 1 (uma) hora e 15 minutos da madrugada, Auta de Souza. Tinha 24 anos, 4 meses e 26 dias. Sepultada no Cemitério do Alecrim-Natal-RN.
1906 — Os restos mortais de Auta de Souza são trasladados para o jazigo da família na 1greja-matriz de Macaíba-RN.
1930 — Francisco Cândido Xavier recebe via mediúnica o soneto “” publicado pelo “ALMANAQUE DE LEMBRANÇAS”, de Lisboa, na sua edição de 1932. (Ver nota de Elias Barbosa em “” 2ª edição — pág. 19. IDE — Instituto de Difusão Espírita, Araras — SP.)
NOTA FINAL
1972/1976 — O leitor encontrará no índice as Poesias publicadas em obras editadas e as anotadas para esta edição comemorativa devidamente assinaladas, e inéditas, no período, 1930/1976. Devemos aos companheiros do Rio Grande do Norte, Lauro Pereira e Ismael Ramos das Neves outros informes essenciais que agradecemos e, valemo-nos das obras de LUÍS CÂMARA CASCUDO, “Vida Breve de Auta de Souza” e “Nosso Amigo Castriciano”, e da obra “MEMÓRIAS” de Eloy de Souza para situar as datas e informação bibliográfica sobre Auta de Souza.
Agradecemos às Editoras a autorização concedida de utilização das poesias publicadas, conforme assinalado em cada uma delas e, finalmente, anotamos a gentileza do confrade Casimiro Duarte, de localizar e copiar o poema inicial “Senhora da Amargura”, publicado em 1932 no “Almanaque de Lembranças”, Lisboa.
Data do centenário de nascimento de AUTA DE SOUZA — 12-09-1876 — Campos-RJ, São Paulo-SP, 12-09-1976.
[Apêndice abreviado, vide sua forma completa no livro impresso das págs. 104 a 114]
Esta data 12/09/1976, não pode ser tomada como data original da 1ª edição do livro, pois nele há o soneto “” datado de 27 de abril de 1977.
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