Auta de Souza

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Capítulo LXIII

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Dor

Faze da própria dor o facho da esperança,

Espalhando por luz o verbo em que te exprimes,

Revelando em Jesus as estradas sublimes

Para o Reino de Paz, onde a paz nos descansa.


Por mais luta ou mais dor, jamais te desanimes.

Chora, mas serve e crê, suporta e avança

Nos caminhos da fé, mantendo a segurança

Das ideias do bem a que te arrimes!…


Não olhes para trás, mesmo de lenho aos ombros,

Vara pedras, brejais, trevas e escombros,

Prossegue à frente, eleva, ampara e lida…


E um dia, muito além da sombra e da saudade,

Encontrarás de novo o Lar da Eternidade

E a vitória do amor na Grande Vida.




(Soneto psicografado na reunião pública de 27 de abril de 1977, na Fundação Marietta Gaio, no Rio de Janeiro, RJ.)



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier


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