CAPÍTULO XI

Gênese Espiritual[1]

Hipótese sobre a origem do corpo humano
• Item 16 •
Admitida essa hipótese, pode-se dizer que, sob a influência e por efeito da atividade intelectual do seu novo habitante, o envoltório se modificou, embelezou-se nas particularidades, conservando a forma geral do conjunto (item 11). Melhorados pela procriação, os corpos se reproduziram nas mesmas condições, como sucede com as árvores enxertadas. Deram origem a uma espécie nova, que pouco a pouco se afastou do tipo primitivo, à medida que o Espírito ia progredindo. O Espírito macaco, que não foi aniquilado, continuou a procriar, para seu uso, corpos de macaco, do mesmo modo que o fruto da árvore silvestre reproduz árvores dessa espécie, e o Espírito humano procriou corpos de homens, variantes do primeiro molde em que ele se estabeleceu. O tronco se bifurcou: produziu um ramo, que por sua vez se tornou tronco.
Como não há transições bruscas na Natureza, é provável que os primeiros homens que apareceram na Terra pouco diferissem do macaco pela forma exterior e não muito também pela inteligência. Em nossos dias ainda há selvagens que, pelo comprimento dos braços e dos pés e pela conformação da cabeça, têm tanta semelhança com o macaco que só lhes falta serem peludos para que tal semelhança se torne completa.


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