CAPÍTULO XI

Gênese Espiritual[1]

Encarnação dos Espíritos
• Item 17 •
O Espiritismo nos ensina de que maneira se opera a união do Espírito com o corpo, na encarnação.
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, precisando de um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. Trata-se de um envoltório semimaterial, isto é, que pertence à matéria pela sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea. Como toda matéria, ele é extraído do fluido cósmico universal que, nessa circunstância, sofre uma modificação especial. Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível, conforme se dá com todos os fluidos imponderáveis, que são, como se sabe, os mais potentes motores.
O fluido perispirítico constitui, pois, o traço de união entre o Espírito e a matéria. Durante sua união com o corpo, serve de veículo ao pensamento do Espírito, para transmitir o movimento às diversas partes do organismo, as quais atuam sob a impulsão da sua vontade e para fazer que repercutam no Espírito as sensações produzidas pelos agentes exteriores. Tem por fios condutores os nervos, como no telégrafo o fluido elétrico tem por condutor o fio metálico.


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