CAPÍTULO XI

Gênese Espiritual[1]

Encarnação dos Espíritos
• Item 21 •
Mas, ao mesmo tempo que o Espírito recobra a consciência de si mesmo, perde a lembrança do seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptidões adquiridas anteriormente, que haviam ficado temporariamente em estado de latência e que, voltando à atividade, vão ajudá-lo a fazer mais e melhor que antes. Ele renasce tal qual se fizera pelo seu trabalho anterior; o seu renascimento lhe é um novo ponto de partida, um novo degrau a subir. Ainda aí se manifesta a bondade do Criador, visto que a lembrança do passado, muitas vezes penosa e humilhante, adicionada aos amargores de uma nova existência, poderia perturbá-lo e lhe criar embaraços. Ele apenas se lembra do que aprendeu, porque isso lhe é útil. Se por vezes conserva vaga intuição dos acontecimentos passados, essa intuição é como a lembrança de um sono fugitivo. É, pois, um novo homem, por mais antigo que seja o seu Espírito. Adota novos processos, auxiliado pelas suas aquisições anteriores. Quando retorna à vida espiritual, seu passado se desdobra diante dos olhos e ele julga se empregou bem ou mal o seu tempo.


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