CAPÍTULO XI

Gênese Espiritual[1]

Encarnação dos Espíritos
• Item 26 •
Normalmente, a encarnação não é uma punição para o Espírito, conforme pensam alguns, mas uma condição inerente à inferioridade do Espírito e um meio de ele progredir. (O Céu e o Inferno, Primeira parte, cap. III, itens 8 e seguintes.)

À medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é, depura-se ao se libertar da influência da matéria; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao progresso realizado. Como, porém, age em virtude do seu livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou má vontade, retardar o seu avanço; prolonga, consequentemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, visto que, por sua falta, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a duração do período das encarnações.


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