CAPÍTULO XI

Gênese Espiritual[1]

Encarnação dos Espíritos
• Item 28 •
Depois que os Espíritos realizaram a soma de progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado, onde possam adquirir novos conhecimentos e assim por diante, até que, não lhes sendo mais de proveito algum a encarnação em corpos materiais, passam a viver exclusivamente da vida espiritual, na qual continuam a progredir em outro sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade. Admitidos nos conselhos do Onipotente, conhecem-lhe o pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos no governo dos mundos, tendo sob suas ordens os Espíritos de todos os graus de adiantamento.
Assim, qualquer que seja o grau em que se achem na hierarquia espiritual, do mais ínfimo ao mais elevado, os Espíritos têm suas atribuições no grande mecanismo do Universo; todos são úteis ao conjunto e, ao mesmo tempo, a si próprios. Aos menos adiantados, como a simples serviçais, incumbe o desempenho de uma tarefa material que, a princípio inconsciente, se torna depois cada vez mais inteligente. No mundo espiritual há atividade por toda parte e em nenhum ponto ociosidade inútil.
A coletividade dos Espíritos constitui, de certo modo, a alma do Universo. Por toda parte, o elemento espiritual é que atua em tudo, sob o influxo do pensamento divino. Sem esse elemento, só há matéria inerte, destituída de finalidade, sem inteligência e tendo por único motor as forças materiais, que deixam uma multidão de problemas insolúveis. Com a ação do elemento espiritual individualizado, tudo tem uma finalidade, uma razão de ser, e tudo se explica. É por isso que, sem a espiritualidade, o homem esbarra em dificuldades insuperáveis.


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