A Gênese
Versão para cópiaCAPÍTULO XII
Gênese Mosaica
Paraíso perdido [3]
• Item 23 •
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Entretanto, o que constitui para a Teologia um caso sem solução, o Espiritismo o explica sem dificuldade e de maneira racional, pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem. Com efeito, admitamos que Adão e Eva já tivessem vivido e tudo logo se justifica: Deus não lhes fala como a crianças, mas como a seres no estado de o compreenderem e que o compreendem, prova evidente de que ambos trazem aquisições anteriores. Admitamos, além disso, que hajam vivido em um mundo mais adiantado e menos material do que o nosso, onde o trabalho do Espírito substituía o do corpo; que, por se haverem rebelado contra a Lei de Deus, figurada na desobediência, tenham sido afastados de lá e exilados, por punição, para a Terra, onde o homem, pela natureza do globo, é constrangido a um trabalho corpóreo, e reconheceremos que Deus estava coberto de razão quando lhes disse: “No mundo em que ireis viver doravante, cultivareis a terra e dela tirareis o alimento com o suor do vosso rosto”; e, à mulher: “Parirás com dor”, porque tal é a condição desse mundo. (Cap. XI, itens 31 e seguintes.)
O paraíso terrestre, cujos vestígios têm sido inutilmente procurados na Terra, era, por conseguinte, a figura do mundo de felicidade onde Adão vivera, ou melhor, onde vivera a raça dos Espíritos que ele personifica. A expulsão do paraíso marca o momento em que esses Espíritos vieram encarnar entre os habitantes do nosso planeta, e a mudança de situação foi a consequência da expulsão. O anjo armado com uma espada flamejante, a defender a entrada do paraíso, simboliza a impossibilidade em que se acham os Espíritos dos mundos inferiores, de penetrar nos mundos superiores, antes que o mereçam pela sua depuração. (Veja-se adiante o cap. XIV, itens 8 e seguintes.)
O paraíso terrestre, cujos vestígios têm sido inutilmente procurados na Terra, era, por conseguinte, a figura do mundo de felicidade onde Adão vivera, ou melhor, onde vivera a raça dos Espíritos que ele personifica. A expulsão do paraíso marca o momento em que esses Espíritos vieram encarnar entre os habitantes do nosso planeta, e a mudança de situação foi a consequência da expulsão. O anjo armado com uma espada flamejante, a defender a entrada do paraíso, simboliza a impossibilidade em que se acham os Espíritos dos mundos inferiores, de penetrar nos mundos superiores, antes que o mereçam pela sua depuração. (Veja-se adiante o cap. XIV, itens 8 e seguintes.)
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Gênesis 44:5
Não é este o copo por que bebe meu senhor? e em que ele bem adivinha? Fizestes mal no que fizestes.
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Números 23:23
Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel: neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que cousas Deus tem obrado!
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Gênesis 1:28
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
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Gênesis 2:5
E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.
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Gênesis 4:13
Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
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