CAPÍTULO XIII

Características dos Milagres

Os milagres no sentido teológico
• Item 2 •
Aos olhos dos ignorantes, a Ciência faz milagres todos os dias. Se um homem realmente morto for chamado à vida por intervenção divina, haverá verdadeiro milagre, por ser esse um fato contrário às Leis da Natureza. Mas, se em tal homem houver apenas aparência de morte, se lhe restar uma vitalidade latente e a Ciência, ou uma ação magnética qualquer, conseguir reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas ter-se-á dado um fenômeno natural, mas, para o vulgo ignorante, o fato passará por miraculoso. Lance um físico, do meio de certas campinas, um papagaio elétrico e faça que o raio caia sobre uma árvore e certamente esse novo Prometeu será tido por armado de diabólico poder. Se, porém, Josué houvesse detido o movimento do Sol, ou antes, da Terra, aí sim, teríamos verdadeiro milagre, visto não existir nenhum magnetizador dotado de poder suficiente para operar semelhante prodígio.
Os séculos de ignorância foram fecundos em milagres, porque se considerava sobrenatural tudo aquilo cuja causa não se conhecia. À medida que a Ciência revelou novas leis, o círculo do maravilhoso se foi restringindo; mas como a Ciência ainda não havia explorado todo o campo da Natureza, larga parte dele ficou reservada para o maravilhoso.


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