CAPÍTULO XIV

Os Fluidos

Manifestações físicas. Mediunidade
• Item 43 •
Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue com a força de um braço, mas a envolve e penetra de uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como faz o ar com os balões e os papagaios de papel. O fluido que se infiltra na mesa dá-lhe momentaneamente maior leveza específica. Quando fica pregada ao solo, ela se acha numa situação análoga à da campânula pneumática sob a qual se fez o vácuo. Não há aqui mais que simples comparações destinadas a mostrar a analogia dos efeitos e não a semelhança absoluta das causas. (O Livro dos Médiuns, Segunda parte, cap. IV.)

Compreende-se, de acordo com o que fica dito, que não há para o Espírito maior dificuldade em erguer uma pessoa do que em levantar uma mesa, em transportar um objeto de um lugar para outro, ou atirá-lo seja onde for. Todos esses fenômenos se produzem em virtude da mesma lei. [20]

Quando a mesa “persegue” alguém, não é que o Espírito corra em sua direção, visto que ele pode permanecer tranquilamente no mesmo lugar. O que acontece em tais casos é que ele dá uma impulsão à mesa, por meio de uma corrente fluídica, com o auxílio da qual ela se move a seu bel-prazer, apontando em direção à pessoa visada.
Quando as pancadas são ouvidas na mesa ou em outro lugar, não é que o Espírito esteja a bater com a mão ou com qualquer objeto. Ele apenas dirige sobre o ponto de onde vem o ruído um jato de fluido e este produz o efeito de um choque elétrico. Ele modifica o ruído, como qualquer pessoa é capaz de modificar os sons produzidos pelo ar. [21]


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