A Gênese
Versão para cópiaCAPÍTULO XVI
Teoria da Presciência
Desaparecimento do corpo de Jesus
• Item 8 •
• Item 8 •
Para compreendermos as coisas espirituais, isto é, para fazermos delas uma ideia tão clara como a que fazemos de uma paisagem que tenhamos diante dos olhos, falta-nos em verdade um sentido, exatamente como ao cego de nascença falta o sentido necessário que lhe faculte compreender os efeitos da luz, das cores e da vista, sem contato. É por isso que somente por esforço da imaginação e por meio de comparações com coisas materiais que nos sejam familiares chegamos a consegui-lo. As coisas materiais, porém, não nos podem dar das coisas espirituais senão ideias muito imperfeitas, razão por que não se devem tomar ao pé da letra essas comparações e crer, por exemplo, que a extensão das faculdades perceptivas dos Espíritos depende da efetiva elevação deles, nem que eles precisem estar em cima de uma montanha ou acima das nuvens para abrangerem o tempo e o espaço.
Tal faculdade é inerente ao estado de espiritualização, ou, se preferirem, de desmaterialização do Espírito. Isto significa que a espiritualização produz um efeito que se pode comparar, embora muito imperfeitamente, ao da visão de conjunto que tem o homem colocado sobre a montanha. Esta comparação objetivava simplesmente mostrar que acontecimentos pertencentes ainda, para uns, ao futuro, pertencem, para outros, ao presente e podem assim ser preditos, o que não implica que o efeito se produza da mesma maneira.
Por conseguinte, para gozar dessa percepção o Espírito não precisa transportar-se a um ponto qualquer do espaço. Aquele que está na Terra, ao nosso lado, pode possuí-la em toda a sua plenitude, tanto quanto se achasse a mil léguas de distância, ao passo que nada vemos além do nosso horizonte visual. Não se operando a visão nos Espíritos do mesmo modo, nem com os mesmos elementos que no homem, muito diverso é o horizonte visual dos primeiros. Ora, é justamente esse o sentido que nos falta para o concebermos. O Espírito, ao lado do encarnado, é como o vidente ao lado do cego.
Tal faculdade é inerente ao estado de espiritualização, ou, se preferirem, de desmaterialização do Espírito. Isto significa que a espiritualização produz um efeito que se pode comparar, embora muito imperfeitamente, ao da visão de conjunto que tem o homem colocado sobre a montanha. Esta comparação objetivava simplesmente mostrar que acontecimentos pertencentes ainda, para uns, ao futuro, pertencem, para outros, ao presente e podem assim ser preditos, o que não implica que o efeito se produza da mesma maneira.
Por conseguinte, para gozar dessa percepção o Espírito não precisa transportar-se a um ponto qualquer do espaço. Aquele que está na Terra, ao nosso lado, pode possuí-la em toda a sua plenitude, tanto quanto se achasse a mil léguas de distância, ao passo que nada vemos além do nosso horizonte visual. Não se operando a visão nos Espíritos do mesmo modo, nem com os mesmos elementos que no homem, muito diverso é o horizonte visual dos primeiros. Ora, é justamente esse o sentido que nos falta para o concebermos. O Espírito, ao lado do encarnado, é como o vidente ao lado do cego.
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Mateus 3:7
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
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Mateus 3:8
Produzi pois frutos dignos de arrependimento;
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Mateus 3:9
E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
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Mateus 3:10
E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
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