CAPÍTULO III

O Bem e o Mal

Origem do bem e do mal
• Item 4 •
O homem recebeu em partilha uma inteligência com cujo auxílio lhe é possível conjurar, ou, pelo menos, atenuar os esforços de todos os flagelos naturais. Quanto mais saber ele adquire e mais se adianta em civilização, tanto menos desastrosos se tornam os flagelos. Com uma organização social sábia e previdente, chegará mesmo a neutralizar as suas consequências, quando não possam ser inteiramente evitados. Assim, mesmo com referência aos flagelos que têm certa utilidade para a ordem geral da Natureza e para o futuro, mas que causam danos no presente, Deus facultou ao homem os meios de lhes paralisar os efeitos.
. assim que ele saneia as regiões insalubres, neutraliza os miasmas pestíferos, [1] fertiliza terras incultas e trabalha por preservá-las das inundações; constrói habitações mais salubres, mais sólidas para resistirem aos ventos, tão necessários à depuração da atmosfera, e se coloca ao abrigo das intempéries. É assim, finalmente, que pouco a pouco a necessidade lhe faz criar as ciências, por meio das quais melhora as condições de habitabilidade do globo e aumenta o seu próprio bem-estar.


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