CAPÍTULO VI

Antigos e Modernos Sistemas do Mundo

A matéria
• Item 4 •
A Química, cujos progressos foram tão rápidos depois da minha época, em que seus próprios adeptos ainda a relegavam para o domínio secreto da magia; ciência que se pode considerar, com justa razão, filha do século da observação e baseada unicamente, com mais solidez do que suas irmãs mais velhas, no método experimental; a Química, digo, ignorou completamente os quatro elementos primitivos que os Antigos concordaram em reconhecer na Natureza; mostrou que o elemento terrestre não passa da combinação de diversas substâncias variadas ao infinito; que o ar e a água são igualmente decomponíveis e produtos de certo número de equivalentes de gás; que o fogo, longe de ser também um elemento principal, é apenas um estado da matéria, resultante do movimento universal a que se acha submetida, e de uma combustão sensível ou latente.
Em compensação, descobriu um número considerável de princípios, até então desconhecidos, que lhe pareceram formar, por determinadas combinações, as diversas substâncias, os diversos corpos que ela estudou e que atuam simultaneamente, segundo certas leis e em certas proporções, nos trabalhos que se realizam dentro do grande laboratório da Natureza. Deu a esses princípios o nome de corpos simples, indicando de tal modo que os considera primitivos e indecomponíveis e que nenhuma operação, até hoje, pode reduzi-los a frações relativamente mais simples que eles próprios. [3] [4]


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