A Gênese
Versão para cópiaCAPÍTULO VII
Esboço Geológico da Terra
Período secundário
• Item 30 •
• Item 30 •
Os animais ainda são aquáticos, ou, quando muito, anfíbios. A vida animal sobre a terra seca progride pouco. Desenvolve-se no seio dos mares uma prodigiosa quantidade de animais de conchas, devido à formação das matérias calcárias. Surgem novos peixes, de organização mais aperfeiçoada do que no período anterior. Aparecem os primeiros cetáceos. Os animais que mais caracterizam essa época são os répteis monstruosos, entre os quais se notam:
O ictiossauro, espécie de peixe-lagarto, que chegava a ter quase 10 metros de comprimento e cujas mandíbulas, prodigiosamente alongadas, eram armadas de 180 dentes. Sua forma geral lembra um pouco a do crocodilo, mas sem couraça escamosa. Seus olhos tinham o volume da cabeça de um homem; possuía barbatanas como a baleia e, semelhante a esta, expelia água por orifícios próprios para isso.
O plesiossauro, outro réptil marinho, tão grande quanto o ictiossauro, cujo pescoço, excessivamente longo, se dobrava como o do cisne e lhe dava a aparência de enorme serpente ligada a um corpo de tartaruga. Tinha a cabeça do lagarto e os dentes do crocodilo. Sua pele devia ser lisa como a do precedente, porque não se lhe descobriu nenhum vestígio de escamas ou de carapaça. [8]
O teleossauro é o que mais se aproxima dos crocodilos atuais, parecendo estes um ser em miniatura. Como estes últimos, tinha uma couraça escamosa e vivia, ao mesmo tempo, na água e em terra. Seu talhe era de cerca de 10 metros, dos quais 3 ou 4 só para a cabeça. Sua enorme boca tinha 2 metros de abertura.
O megalossauro, grande lagarto, espécie de crocodilo de 14 a 15 metros de comprimento, essencialmente carnívoro, alimentava-se de répteis, de pequenos crocodilos e de tartarugas. Sua formidável mandíbula era armada de dentes em forma de lâmina de podadeira, de gume duplo, recurvados para trás, de tal forma que, uma vez enterrados na presa, tornava-se impossível que ela escapasse.
O iguanodonte, o maior dos lagartos que já apareceram na Terra, tinha de 20 a 25 metros da cabeça à extremidade da cauda. Possuía sobre o focinho um chifre ósseo, semelhante ao do iguano da atualidade, do qual parece que só diferia pelo tamanho, já que este último tem apenas um metro de comprimento. A forma dos dentes prova que ele era herbívoro, e a dos pés que era um animal terrestre. [9]
O pterodáctilo, animal estranho, do tamanho de um cisne, participando, ao mesmo tempo, do réptil pelo corpo, do pássaro pela cabeça e do morcego pela membrana carnuda que lhe religava os dedos prodigiosamente longos. Essa membrana lhe servia de paraquedas quando se precipitava sobre a presa do alto de uma árvore ou de um rochedo. Não possuía bico córneo, como os pássaros, contudo os ossos das mandíbulas, do comprimento da metade do corpo e guarnecidos de dentes, terminavam em ponta como um bico.
O ictiossauro, espécie de peixe-lagarto, que chegava a ter quase 10 metros de comprimento e cujas mandíbulas, prodigiosamente alongadas, eram armadas de 180 dentes. Sua forma geral lembra um pouco a do crocodilo, mas sem couraça escamosa. Seus olhos tinham o volume da cabeça de um homem; possuía barbatanas como a baleia e, semelhante a esta, expelia água por orifícios próprios para isso.
O plesiossauro, outro réptil marinho, tão grande quanto o ictiossauro, cujo pescoço, excessivamente longo, se dobrava como o do cisne e lhe dava a aparência de enorme serpente ligada a um corpo de tartaruga. Tinha a cabeça do lagarto e os dentes do crocodilo. Sua pele devia ser lisa como a do precedente, porque não se lhe descobriu nenhum vestígio de escamas ou de carapaça. [8]
O teleossauro é o que mais se aproxima dos crocodilos atuais, parecendo estes um ser em miniatura. Como estes últimos, tinha uma couraça escamosa e vivia, ao mesmo tempo, na água e em terra. Seu talhe era de cerca de 10 metros, dos quais 3 ou 4 só para a cabeça. Sua enorme boca tinha 2 metros de abertura.
O megalossauro, grande lagarto, espécie de crocodilo de 14 a 15 metros de comprimento, essencialmente carnívoro, alimentava-se de répteis, de pequenos crocodilos e de tartarugas. Sua formidável mandíbula era armada de dentes em forma de lâmina de podadeira, de gume duplo, recurvados para trás, de tal forma que, uma vez enterrados na presa, tornava-se impossível que ela escapasse.
O iguanodonte, o maior dos lagartos que já apareceram na Terra, tinha de 20 a 25 metros da cabeça à extremidade da cauda. Possuía sobre o focinho um chifre ósseo, semelhante ao do iguano da atualidade, do qual parece que só diferia pelo tamanho, já que este último tem apenas um metro de comprimento. A forma dos dentes prova que ele era herbívoro, e a dos pés que era um animal terrestre. [9]
O pterodáctilo, animal estranho, do tamanho de um cisne, participando, ao mesmo tempo, do réptil pelo corpo, do pássaro pela cabeça e do morcego pela membrana carnuda que lhe religava os dedos prodigiosamente longos. Essa membrana lhe servia de paraquedas quando se precipitava sobre a presa do alto de uma árvore ou de um rochedo. Não possuía bico córneo, como os pássaros, contudo os ossos das mandíbulas, do comprimento da metade do corpo e guarnecidos de dentes, terminavam em ponta como um bico.
Acima, está sendo listado apenas o item 30 do capítulo 7.
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