Bastão de Arrimo

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Capítulo XII

Ressurreição

“A caridade sem sacrifício não satisfaz ao coração necessitado de maiores luzes.”


Querida mamãe, que Deus nos abençoe no caminho da redenção. Apenas algumas palavrinhas de agradecimento e esperança.

A noite permanece consagrada aos enfermos encarnados e desencarnados e não devo abusar.

Agradeço-lhe, mamãe, tudo o que vem fazendo por mim e por todos os que o Céu lhe confiou, ao coração.

O único mérito que realmente podemos desfrutar na terra é o de haver sofrido de conformidade com as instruções de Jesus. Chego hoje a pensar que a caridade sem sacrifício não satisfaz ao coração necessitado de maiores luzes. Abençoemos, assim, as cruzes que nos fazem vergar os ombros. São nossas melhores condecorações. Significam confiança do Alto e bênçãos de Deus. Além disso, representam o passaporte para a ressurreição espiritual que desejamos.

Há muita gente que morre na terra, todos os dias, mas poucas almas ressurgem. A maioria permanece no sepulcro de antigas ilusões.

Nosso trabalho, por mais doloroso, é a nossa oportunidade de crescimento. Não se esqueça disso para que a esperança fiel jamais lhe abandone o coração.

Possuir uma lâmpada é acessível a todos, mas é necessário saber acendê-la também.

E a senhora sabe que toda a luz se faz na terra com o dispêndio de alguma força.

Ofereçamos nossas energias ao Senhor e ainda que nossos corações se convertam em tochas vivas de sofrimento purificador, grande será a nossa felicidade por haver servido no caminho dos que nos seguem.

Esqueça quanto possível as alfinetadas da luta comum. A luta purificadora deve ser incessante em nosso favor. Agradeço-lhe quanto fez por Paulo e Wanda.

São seus filhinhos e meus irmãos, e toda vez que suas mãos de jardineira cultivarem a alegria e a confiança no lar, à custa de suas dolorosas renúncias, creia que seu nome será sempre abençoado no Céu.

Deus a recompense pelo conforto de sua lembrança carinhosa e dedicada de sempre.

E rogando à Nossa Mãe Santíssima para que seu valoroso Espírito seja incessantemente amparado nos passos terrestres, sou o filho reconhecido que não a esquece,




Mensagem Psicografada em Pedro Leopoldo no Centro Espírita Luiz Gonzaga no ano de 1948.


Referência às dificuldades materiais dos irmãos Paulo e Wanda.



William
Francisco Cândido Xavier


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