Baú de Casos

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Capítulo XVIII

Dinheiro no assunto


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Você deseja saber,

Meu caro Breno Monteiro,

Como se vê, de outro mundo,

A presença do dinheiro.


Dinheiro visto do Além,

Atente bem para isso,

É motor de evolução,

Alavanca de serviço.


Lembrando estudos no Alto,

Um pensamento me alcança:

— “Finança gera trabalho,

Trabalho gera finança.”


Pense no brilho celeste

Das bênçãos que se arrecade,

Sob a forma de moedas

No câmbio da caridade.


Ninguém conhece na Terra

Toda a luz que se derrama

Da moeda de passagem

No coração de quem ama.


Moeda, em nome do amor,

Não consigo descrevê-la,

Onde surge auxiliando

Mais se parece a uma estrela.


Aqui, apoia mães tristes,

Agindo discretamente,

Ali, restaura a alegria

De uma criança doente.


Faz-se depois teto amigo,

Defesa da vida sã,

Remédio aplicado hoje

Para a saúde amanhã.


Além, transforma-se em livro,

Alimento, roupa, escola,

Mão generosa da bênção

Que recupera ou consola.


Além de tudo, o dinheiro

Com grandeza que não meço,

Faz-se argamassa invisível

Na construção do progresso.


É máquina multiforme,

É torre de grande altura,

Comércio, fraternidade,

Educação que se apura.


Dinheiro, em nome de Deus,

Nunca fez males que eu visse,

O que atrapalha a moeda

É a unha da sovinice.


Finança, por si, não cria

Loucura, dor, abandono…

Veja esta frase expressiva:

— Dinheiro retrata o dono.


O crédito sem trabalho

E o cofre cheio e infecundo,

São duas calamidades

Roendo as forças do mundo.


O dinheiro que apareça

Com passaporte no bem,

É sempre apoio da vida,

Não prejudica a ninguém.


Disse o Cristo: “Céu aos ricos

Nem sempre é fácil de achar…”

É que o pão duro já vive

No inferno particular.




Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier


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