Caderno de mensagens

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Capítulo XXX

Construção do amor


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Lamentas, coração, o dever que te prende,

Quase que o dia inteiro,

Como se a vida se te fosse

Pesado e doloroso cativeiro.


Não lastimes, porém, se tens obrigações

Se outros encargos extras, ao redor,

Tranquiliza-te e pensa

Que Deus nos dá sempre o melhor.


Em toda parte, a Natureza

É um livro de lições sábias e novas,

Formando exemplos para a vida

E indicando o roteiro às nossas provas.


Não fosse o tronco anoso e resistente,

Suportando granizo e tufões escarninhos,

Não surgiriam frondes vigorosas

Acalentando a música dos ninhos.


Sem as montanhas empedradas,

Cuja forma real tampouco se descerra,

O mar invadiria os continentes,

Destruindo as cidades sobre a Terra.


Sem o solo gemendo, ao peso dos tratores,

Sem o arado a rasgar-lhe o coração fecundo,

A Civilização não teria colheitas

Para extinguir a fome que há no mundo.


Se a mãe bovina recusasse a estaca

Em que o ordenhador a fere e desafia

A fim de lhe furtar o sangue transformado em leite,

Quanta criança morreria!…


Assim também no mundo, coração amigo,

Quem não estende o bem, nem decide a se expor

Ao trabalho, à renúncia e ao sacrifício,

Não consegue servir na construção do Amor!…




Conferir no o texto da mensagem com a leitura que o Chico fez ao término da psicografia. No início do sétimo verso, a frase “Se a ama do estábulo, recusasse a estaca”, foi revisada pelo Chico e substituída por: “Se a mãe bovina recusasse a estaca”. O manuscrito dessa psicografia, já revisada, se encontra sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.


Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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