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Capítulo XXXVI

Dor, silêncio e prece


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Se a provação te busca de improviso,
Faze silêncio e ora,
Lembra o aguaceiro, à noite, lá por fora,
Com trovões rebentando as entranhas do ar;
Passa o vento por látego, brandindo
Os braços do arvoredo,
Piam aves com medo,
Sem rumo e sem lugar.

Das nuvens ribombando
Na escuridão noturna,
Cai a chuva invadindo, furna em furna,
Em que animais se ocultam a tremer…
Faz-se o vento ciclone indômito, selvagem,
Tentando derrubar o casario,
Corre a enxurrada parecendo um rio,
Cuja enorme extensão não se pode prever…

Fulgem coriscos por sinistras luzes
Rasgando a sombra densa…
É a tempestade imensa
Com tremendo vigor;
A noite avança em graves desafios,
Estranha força agride a natureza,
Nada se sabe com certeza
Dessas horas de horror…

Entretanto, alma irmã, guarda o silêncio e a prece,
O temporal se esvai… A aurora vem brilhando,
Róseas cores no céu chegam em bando,
De novo impera a brisa renovada…
Reconheces, então, que orando sem barulho,
E acomodando a mente em silêncio bem-vindo,
Poderás, amanhã, rever o céu mais lindo,
No festival de luz da nova madrugada!…




(Mensagem, recebida pelo médium Francisco C. Xavier em reunião pública da noite de 14/04/1984.) O manuscrito dessa psicografia encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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