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Capítulo XXXIX

Assuntos da morte


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Quando a morte nos alcança
Apagando-nos a vez
É que nos dói na lembrança
Todo o bem que não se fez.

Lucano Reis

Dá o que tenhas a dar,
Não te faças desatento;
Na morte, é triste pensar
Em tricas de testamento.

Jovino Guedes

É um sofrimento profundo
Lembrar, em plena agonia,
Que não se amou neste mundo
Tanto quanto se podia.

Quintino Cunha

Era cristão, morreu crente,
Mas viu-se longe da luz…
Espancara muita gente
Nas pontas da própria cruz.

Cornélio Pires

A morte, mesmo sombria,
Para quem cumpre o dever
É a porta de novo dia
No instante do amanhecer.

Josué Romano

Eis a dúvida que trago
Por peso de grande porte:
Se somos mortos na vida,
Se somos vivos na morte.

José Paulino

Para aquele que procura
Viver sob a lei do amor,
A morte tem a figura
De um anjo libertador.

Mathias Carneiro

Se a morte acaba ganhando,
Tem atrasos e empecilhos,
Quando encontra as mães rezando
À cabeceira dos filhos.

Gil Amora

Sentença que em luz se encerra
Na frase de que se enfeixa:
A gente leva da Terra
Aquilo que a gente deixa.

Manoel Serrador

Reconheço… Ninguém morre…
Mas se a morte vem à vida,
Só Deus é quem nos socorre
Na hora da despedida.

Noel de Carvalho

Foi na hora derradeira…
Entregando-me a Jesus,
Vi que a treva da cegueira
Era uma estrada de luz.

Sinfrônio Pedro Martins



Trovas recebidas pelo médium Francisco C. Xavier em reunião pública da noite de 14/02/1981. O manuscrito dessa mensagem encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Lucano Reis
Francisco Cândido Xavier


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