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Capítulo XLVII

Conversa em surdina


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Quando a Desilusão te mostre a face

Por ferida pungente

Que viesse e ficasse

Dentro de ti e em derredor,

Não te permitas arrasar-te,

Recorda simplesmente

Que o Céu nos oferece, em qualquer parte,

Tão somente o melhor.


Quando a treva te alcance,

Na crítica mordaz que te magoa,

Que teu sonho se apure, esqueça e avance

Na direção do Plano Superior;

Serve, auxilia e crê, eleva-te e perdoa,

Semeando alegria,

A relembrar que a cada novo dia,

A vida é um cântico de amor.


Quando tudo na senda ao teu olhar,

Pareça desencanto, agonia e exaustão,

Não lamentes em vão,

Mesmo entre lágrimas, sorri!…

Ergue-te da tristeza e põe-te a trabalhar,

Que o trabalho te afasta as dores e os problemas;

Age fazendo o bem, segue e não temas,

Não olvides que Deus vela por ti.




Página recebida pelo médium Francisco C. Xavier em reunião da noite de 02/02/1981. O manuscrito dessa mensagem encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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