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Capítulo LXXXIV

Nas provas íntimas


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À maneira de tanta gente, é possível exerças importante papel em algum drama familiar.

Observa, no entanto, que não te encontras a sós. Em derredor de ti, outras provações em série se desenrolam, quase sempre entre episódios mais dolorosos do que aqueles que se te fazem mais íntimos.

Recorda as tribulações daqueles que carregam enfermidades irreversíveis;

os grupos domésticos envolvidos em assuntos de delinquência;

as inquietações dos pais que acompanham filhos queridos a recantos de tratamento complexo, onde habitualmente se lhes apagam os raciocínios;

os conflitos dos filhos que perderam os pais nas cinzas da morte física e se antagonizam até a fixação do ódio que os separa por bagatelas de herança;

as equipes domésticas, tumultuadas pelo sofrimento, que se reconhecem desafiadas por amargos processos de obsessão;

a tragédia de companheiros numerosos que perderam a fé e se estiram no desespero;

as aflições das mulheres abandonadas, com pequeninos ao colo;

as lágrimas dos que choram entes queridos arrebatados pela morte, cuja ausência os arrasta para a insegurança e para o desequilíbrio por falta de confiança em Deus e na perenidade da vida;

e os flagelos dos grupos incontáveis das crianças afastadas do lar e treinadas nos hábitos infelizes, predizendo o amanhã de sofrimento que as espera.

Caso participes de alguma provação que te esbraseia o pensamento, não te permitas o luxo do desânimo e trabalha, servindo sempre.

Não será chorando o passado ou lastimando as dificuldades do presente que colaborarás na construção do futuro.

Em qualquer circunstância constrangedora, ergue-te e caminha.

Chora, mas trabalha.

Sofre, mas adianta-te;

Todos somos parcelas de vastas legiões de trabalhadores, chamados a cooperar na sustentação da harmonia e da felicidade de todas as criaturas, reconhecendo-se, porém, que para transmitir a paz e exemplificar resistência, a benefício do próximo, é preciso tê-las conquistado por dentro do coração.



Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier em reunião pública da noite de 18/02/1983. O manuscrito dessa mensagem encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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