Caminhos do Amor, Os

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Capítulo XV

Gratidão e alegria


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Almas de bênção, arte, melodia,

Que do Gênio formais a exaltação da luz,

Partilhamos convosco a paz que se irradia

Do vosso festival que recorda Jesus.


Há quem diga que a fé, por si, guarda e revela

Ansiedade e tristeza no semblante,

Expectação de angústia ou sentinela,

Mas toda ideia em Cristo é júbilo constante.


Ei-lo que nasce numa noite em festa

Mesclada de clarões renovadores,

Uma estrela lhe guarda a pousada modesta

Enlaçam-se as canções dos anjos e pastores.


Inicia o divino apostolado

No brilho de simbólico momento;

Recordamos Caná, no lar maravilhado

Numa consagração de casamento.


E lançando o Evangelho, em notas de alegria,

Ante o povo a escutá-lo de surpresa,

É sempre mais amor, a cada novo dia,

Em molduras de Céu e Natureza.


Transmitindo a esperança, em sentido profundo,

Perante a multidão que ele mesmo arrebanha,

Modifica, na base, os destinos do mundo,

Nas lições imortais do Sermão da Montanha.


E além da própria hora derradeira,

Qual se a Terra lhe visse o estranho fim,

Traz a renovação da Terra inteira,

Pela ressurreição ao sol de formoso jardim.


Guarde-nos Deus por nobres diretrizes

A caridade e a paz, como as sabeis compor;

Bendita a festa em que mostrais felizes

A alegria de Cristo e a presença do amor.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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