Cartas do Alto

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Capítulo XLI

Petrópolis

Petrópolis! Consolo, amparo e ninho,
Deus te abençoe, refúgio da esperança,
Templo de paz e amor em que adivinho
A doce luz da bem-aventurança!

Deus recompense as messes de carinho
Do teu povo que trago na lembrança…
Apoio e lar-oásis do caminho
Onde meu sonho, em júbilos, descansa.


Petrópolis! Ternura, graça e vida,
Guardas para minh’alma enternecida
Tudo de belo e bom que o mundo encerra!


Deus fez de ti, com galardões da altura,
A estrela do progresso e da cultura
Esmaltada de flores sobre a Terra!




Reformador — Novembro de 1969.


Segundo consta do original, o soneto foi recebido em reunião pública do Centro Espírita João Batista, na noite de 15/01/1969, em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro.


Pedro D’Alcântara
Francisco Cândido Xavier

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