Cartas do Alto

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Capítulo XLIII

Saudade e esperança


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Versos à companheira querida que deixei no mundo.


Lembrança e entardecer ao sol de fogo e opala…
Vejo-te e não me vês… Enlaço-te, querida!
Procuras-me na lousa, ante a forma sem vida…
Indagas recordando e soluças sem fala…


Entre nós o silêncio… Anseio confortá-la!
Sufoca-me a saudade estranha, indefinida…
Partes… Parto igualmente… É nova despedida.
Clamo à frente da noite e o túmulo se cala.


Venho agora, porém, da morte que transponho,
Rogar-te ao coração, estrela do meu sonho:
Não me procures mais na terra seca e fria!


Asserena-te e aguarda! Um dia, finda a prova,
Surpreenderás contigo a luz da vida nova
E na glória do amor hei de esperar-te um dia!





Reformador — Fevereiro de 1971.


Segundo consta do original, o soneto foi recebido em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, na noite de 22/08/1970, em Uberaba, Minas Gerais.



Figueiredo Silva
Francisco Cândido Xavier


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