Cartas do Alto

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Capítulo XLV

Rogativa de paz


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Senhor!…
Esteja onde estiver, e seja com quem for,
Ensina-me a tratar, dia a dia,
Quem me aborde a presença
Em tua luz de amor e de alegria.

Não me deixes falar,
Sobre qualquer assunto em que me pronuncie,
Algo que não se ajuste à lei do bem
E nunca me permitas colocar
A pedra da tristeza ante o passo de alguém.


Se não posso atender,
Como anseio e preciso,
À petição que se me lança,
Que me empenhe a servir, segundo o meu dever,
Sem furtar de ninguém a bênção da esperança.


Onde a injúria reponte,
Destruindo e atacando,
A gritos de revolta e a sarcasmos da ira,
Ajuda-me a guardar a atitude da fonte
Que dissipa em brandura o fel que se lhe atira.


Inda que eu veja o mal, se o mal me ensombra e ilude,
Fazendo-me anotar a falta alheia,
Conserva-me em silêncio, mesmo assim,
Porque a prova dos outros — a mais rude
Pode amanhã talvez estar em mim.


No esforço de educar-me em que prossigo,
Em qualquer circunstância,
No repouso ou na ação, na alegria ou na dor,
Ajuda-me, Senhor, a ser contigo
Uma nota de paz e uma bênção de amor.




Reformador — Janeiro de 1972.


Segundo consta do original, os versos foram recebidos em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, na noite de 09/10/1971, em Uberaba, Minas Gerais.



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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