Cartas do Coração

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Capítulo XVIII

Fraternalmente


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Perdoa a mágoa hostil que te consome,

Porque, no centro dalma dolorida,

Há de travar-se, com rigor sem nome,

A batalha que aflige mais que a fome,

Pela sublimação da própria vida.


Enquanto vociferas quanto esgrimes,

Contra todos, supondo-te o mais forte,

Desprezarás teus próprios dons sublimes,

Multiplicando as lágrimas e os crimes

Que te prendem aos pântanos da morte.


Foge aos golpes escuros do conflito,

Não te faças rebelde, triste e louco;

Ao redor de teus sonhos no Infinito.

Há sempre um mundo amargurado e aflito,

Melhorando e subindo, pouco a pouco.


Não dueles morrendo, em vão, lá fora…

Trabalha, valoroso, dia a dia,

Aceitando o aguilhão que te aprimora

E acendendo, em ti mesmo, a nova aurora

Da verdade, de amor e da harmonia!


Transforma em luz a fé que te domina,

Ensinando e servindo, sem alarde,

Porque amanhã, chorando o corpo em ruína,

Procurarás, debalde, a luz divina,

Suplicando e gemendo muito tarde.




Carmen Cinira
Francisco Cândido Xavier


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