Cartas do Coração

Versão para cópia
Capítulo LXXIV

Desculpemos


Temas Relacionados:

Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.

Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas desconheceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 74.
Para visualizar o capítulo 74 completo, clique no botão abaixo:

Ver 74 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?