Cartilha da Natureza

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Capítulo XXXVI

O diamante


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No serro desamparado

Que chama ao suor e à luta,

O diamante luminoso

Descansa na pedra bruta.


Por conquistá-lo é preciso

Vencer enorme aspereza,

Eliminando os percalços

Que surgem da Natureza.


Sobretudo, é imprescindível

Estudar todo o cascalho,

Sem desprezar-lhe a dureza

No espírito do trabalho.


Longo esforço, longa espera,

Serviço e compreensão,

Tudo isso é indispensável

Ao bem da lapidação.


Ao preço de luta ingente,

A pedra sonha e rebrilha.

É a divina descoberta

Da gota de maravilha.


Pouca gente lembrará

Que a joia de perfeição

Constitui a experiência

Dos átomos de carvão.


A princípio, não passava

De míseros fragmentos

De carbono desprezível

Na força dos elementos.


Nas grandes transformações,

Viveu obscura e ao léu,

Mas, agora, é flor de luz,

Refletindo a luz do céu.


Quem não vê na joia rara,

Sublimada e soberana,

A história maravilhosa

Dos caminhos da alma humana?


Nos serros da Humanidade

Que a ignorância domina,

Cada ser guarda o diamante

Da Consciência Divina.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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