Cartilha da Natureza

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Capítulo IV

A faxina


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De manhã, em toda casa,

Ar puro, janela aberta,

A higiene determina

O movimento de alerta.


É o asseio proveitoso

Que começa com presteza,

Expulsando o pó de ontem

Nos serviços da limpeza.


A vassoura range, range,

No polimento ao soalho,

Sem desprezar coisa alguma

Na expressão do seu trabalho.


Vêm escovas cuidadosas

Ao lado de espanadores

E renova-se a paisagem

Dos quadros interiores.


A água cariciosa

Que se mistura ao sabão,

Carreia o lixo, a excrescência,

Enche baldes, lava o chão.


Os livros desafogados

Mostram ordem nas fileiras,

Convidando ao pensamento

Do cimo das prateleiras.


Os móveis descansam calmos,

De novo brilha o verniz.

Toda a casa fica leve,

Mais confortada e feliz.


A limpeza efetuada

É novo impulso à energia,

Multiplicando as estradas

De esforço e sabedoria.


A faxina, qual se chama,

Na linguagem da caserna,

Tem seu símbolo profundo

Nos campos de vida eterna.


Muita gente sofre e chora,

Na dor e na inquietação,

Por nunca fazer faxina

Nas salas do coração.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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