100 Anos de Chico Xavier

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Capítulo XI

Dois missionários


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Caridade material e moral são os temas da noite.

E estamos em outubro, com a necessidade de lembrar dois heróis do Cristianismo: e . O primeiro foi explicador dos ensinos do Mestre e o segundo foi aquele que soube vivenciar o Evangelho. Kardec, desde cedo, consagrou-se ao estudo e observando o fenômeno de cadeiras e mesas deslocadas, notou atenciosamente os resultados dos movimentos em derredor e, meditando sobre isso, na prece foi chamado pelo para organizar as idéias que todos esses eventos consubstanciavam e dedicou-se de tal modo à caridade moral que, de 1857 a 1869, em doze anos consecutivos, compendiou em livros e escritos outros a Doutrina Espírita que os todos nos beneficia, formando a primeira confraria e a primeira livraria para explicar os ensinamentos do Senhor. Nunca se irritou com as pedradas e sarcasmos e sim nos deu o ensinamento dos livros que nos auxiliam a compreender nossos deveres e destinos, baseando-se nas lições e ensinamentos do Senhor e evidenciando a supremacia do Cristianismo, traçou a , a mostra-nos no Divino Mestre o alvo a que todos devemos alcançar. Partiu da Terra, trabalhando e escrevendo por amor ao Divino Amigo e a todos nós na Humanidade.

A ele, a nossa homenagem e o dever de seguir-lhe o exemplo santo.




Francisco de Assis nasceu de pais ricos, mas depois de alguns anos na primeira juventude em que abdicou a prazeres e companhias, sem apoio espiritual, voltou-se para o Evangelho e, advertido pelo progenitor sobre os seus gastos, devolveu-lhe as próprias roupas que vestia. Aos quase vinte anos alistou-se na milícia de Gualtieri de Brienne, no entanto em 1202, chamado a exercícios de guerra, revelou-se desatento aos movimentos de guerra, pois Gualtueri servira a um exército do Papa, foi por esse comandante demitido, sob a pecha de covarde, mas tomado de amor a Jesus, vislumbrou o Mestre, à cuja frente se ajoelhou em oração. Logo fundou a confraria formada por muitos companheiros e, em seguida a caminho revelado em Spoleto, confirmou-se sua fé que desposara. Organizando um tribunal de improviso, o Comandante que o desertara das fileiras, fez um rápido questionário afim de surpreendê-lo. Do questionário destacamos somente estas perguntas, a fim de salientar-lhe a fé em Deus.

Perguntou o capitão da milícia de defesa do papa Inocêncio III, indagando-lhe:

– Então, agora você está livre?

Francisco respondeu:

– Não livre para matar os meus semelhantes.

O Chefe revidou:

– Não têm respeito às tradições de seu pai?

O interpelado respondeu:

– A meu pai todo o meu apreço, entretanto, ele e eu temos o Pai que é Deus e não nos será possível esquecer isso.

– E a sua responsabilidade perante o Papa?

Francisco alegou:

– Venero sua Santidade, mas o meu rei morreu, há muitos anos numa cruz, coroado de espinhos.


E de 1205 até 3 de outubro de 1226 viajou, muitas vezes, com Frei Leão [Irmão Leo], em peregrinações para auxiliar doentes, especialmente leprosos, aos quais manifestava carinho paternal. Depois da pregação comunicando o Evangelho às comunidades da Itália, do Egito e da própria Terra Santa, faleceu, quase nu na paróquia da Igreja de Santa Maria dos Anjos, nos arredores de Assis.




São estes missionários, recordados agora, em 3 de outubro, nos anos 1869 e outro em 1226. A distância no tempo não lhes desfigura a grandeza e apresentamos o assunto para convidar-vos à fidelidade, ao trabalho, à tolerância e à persistência.

Que o Senhor nos abençoe e nos ensine a seguir-lhes os exemplos, porque este é o caminho dos que escolhem a caridade, o amor, a vida e a luz, a fim de estarmos hoje e sempre na sagrada presença de Jesus.




Bezerra de Menezes
Francisco Cândido Xavier


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