100 Anos de Chico Xavier

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Capítulo VI

Perdão e natureza


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Pensando na bondade de nosso Pai e Criador,

Podemos sentir a Sabedoria e a Beleza.

E Ele nos mostra a Lei do Perdão por toda parte,

Em toda a imensidão da Natureza.


Parte-se a terra espontaneamente,

Sem correção de barrancos e sem reclamar,

Tolerando desprezo e desatenção

E deixa o rio passar.


O rio é a casa dos peixes,

Chega o pescador de rede à mão,

Embora estranhando o invasor,

Não lhe dá somente um peixe e sim, um largo feixe.


O homem atira bomba na pedreira

Que se magoa e quase que se arrasa,

Mas acompanha o agressor e lhe premia,

Construindo-lhe em paz a própria casa.


O homem aproxima-se da árvore produtiva

Ferindo-a de todo a golpes brutos,

A árvore silenciosa não responde

E lhe entrega, sem preço, os próprios frutos.


A abelha trabalhadora faz o mel

Que ela considera puro e raro,

Vem o homem e lhe furta, os favos lindos

Para vendê-los na rua muito caro.


Perdoemos, irmãos, a falta alheia,

A lembrar que temos nós também as nossas,

Às vezes faltas simples

E muitas vezes faltas das mais grossas.


Recordemos Jesus que nos ensina,

Que precisamos nós, em qualquer parte,

Do socorro fiel da Compaixão Divina,


E que o perdão deve ser dado sempre,

Não uma vez só ou sete vezes,

E sim setenta vezes sete. (Mt 18:21)




Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier


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Mateus 18:21

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

mt 18:21
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