Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
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A fim de conquistar-nos para os objetivos supremos da perfeição, é imperioso nos reconheçamos na estrada do aprimoramento.
Por semelhante motivo, é natural:
que o pensamento, vezes e vezes, se nos amargure, ante os desenganos e desapontamentos do mundo;
que as emoções se nos desequilibrem, compelindo-nos a grandes obstáculos de conciliação;
que a tentação nos visite, a ponto de acenar-nos com as perspectivas de queda em sofrimentos de longo curso;
que a incompreensão alheia nos agite, impelindo-nos a desajustes e frustrações;
que os conflitos psicológicos se nos acirrem no íntimo, retardando-nos as melhores realizações;
que nos admitamos em erro que só a experiência e o tempo nos auxiliarão a corrigir;
que inúmeras dificuldades nos dificultem os passos para frente…
Mas, diante do socorro que diariamente recebemos, não é natural que desistamos de trabalhar na seara do bem, porque, por piores sejam as circunstâncias, poderemos ouvir a voz da esperança, afirmando-nos que Deus nunca exigiu nos aperfeiçoássemos de um dia para outro, e que, por isso mesmo, Jesus, o Divino Companheiro, nunca nos abandona em caminho.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
(Anuário Espírita 1982)
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