Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita

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Capítulo LI

Conversa de irmã

Alma irmã, não te amedrontes

Na senda em que te renovas,

Ante o cadinho das provas

Do mundo a te constranger.

Pela bússola da fé

Já conheces como e onde

A obrigação se te esconde

Nos vínculos do dever.


Segue adiante e não temas

As frases cruéis que escutas,

Calúnias, sarcasmos, lutas

Que te buscam destruir.

Esses venenos da estrada

Misturas de treva e lodo,

Desaparecem, de todo,

Se te deténs a servir.


Se a incompreensão te molesta

Por mais que a mágoa te doa,

Suporta, olvida, perdoa

Nas lides a que te dás;

Quem elege no silêncio

O apoio de cada dia,

Faz-se ponte de harmonia

Para o serviço da paz.


No Lar que o Céu te concede,

Espera-te a confiança,

Se o fel da intriga te alcança

Por sofrimento a transpor,

Converte o fio de sombra

Em convite à tolerância

E apaga ofensa e distância

Para a vitória do amor.


Alma irmã, nunca te esqueças

Terra é a nossa escola,

O que aflige ou desconsola

São sempre lições de luz.

Dificuldade e desgosto

Das horas amarguradas,

Significam tomadas

De ligação com Jesus.




(Anuário Espírita 1992)



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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