Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
Versão para cópiaPágina aos espíritas
Examinando os imperativos do progresso, lembremo-nos de que não poucos amigos estranham os ideais e atividades dos espíritas e dos Espíritos, no trato com os assuntos que nos envolvem os interesses, além do Plano físico.
Crendices — dizem alguns.
Futuro não interessa — clamam outros.
Entretanto, o mundo que antigamente considerava bruxaria o fato de se diagnosticar uma enfermidade através da clarividência, na atualidade realiza a proeza, em caráter de rotina, pela radiografia.
E, quantos asseveram não encontrar qualquer vantagem nos estudos que vamos efetuando em torno do porvir, não desistem de educar os filhos para as eventualidades do tempo, exigem que as organizações legais lhes mantenham a ordem, utilizam-se da medicina preventiva e fazem seguro contra incêndio.
Declaram-se fixados tão somente nos sucessos de hoje e nas conquistas de hoje, mas, no fundo, sabem que o amanhã lhes bate à porta e preparam-se prudentemente para enfrentá-lo.
Apesar da opinião de quantos não nos possam compreender de imediato, continuemos em nossos objetivos e tarefas, construindo o entendimento novo para a Vida Maior.
Sem ferir a ninguém, conquanto decididos a sustentar a verdade e a defendê-la com os recursos da lógica e do bom senso, prossigamos edificando a solidariedade humana sobre os alicerces do amor que o Cristo nos legou.
E tanto quanto esteja ao nosso alcance, sem curiosidade preguiçosa e sem pressa enfermiça, comprovemos a imortalidade da alma, demonstrando que a consciência se patenteia responsável e ativa para lá da Terra;
que a criatura em qualquer parte colhe o que semeia;
que o espírito, seja ele quem for e onde estiver, vive nos reflexos das criações mentais que ele próprio alimenta
e que a reencarnação é a lei através da qual somos todos conduzidos à renovação e ao progresso incessante.
Quanto possível, trabalhemos na causa da Humanidade que a Doutrina Espírita representa.
Os homens encarnados de agora são nossos descendentes e nós, os desencarnados da hora que passa, seremos depois os descendentes deles, até que eles e nós nos mostremos em condições de acesso às Esferas Superiores.
“Berço — existência — desencarnação — renascimento” constituem quatro estágios de evolução que cabem nas quatros letras da VIDA.
E a VIDA, com as suas grandezas e exigências, problemas e imposições, tanto se encontra aí, quanto aqui.
(Anuário Espírita 1968)
de pronto , (neste livro impresso) de imediato, (no Anuário Espírita)
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