Chico Xavier - Mandato de Amor

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Capítulo XVIII

A Folha Espírita entrevista Chico Xavier

— Chico, como você está de saúde?

— O corpo tem apresentado algumas dificuldades, principalmente na locomoção, mas são problemas naturais da idade. Espiritualmente, continuo com a mesma disposição de trabalhar, de servir, de aprender, de me comunicar com os outros. Tenho recebido de meu médico, Dr. Eurípedes Tahan Vieira, toda a orientação para contornar os problemas físicos e sou muito grato a ele pela dedicação e carinho com que tem me assistido.


— O que você achou do noticiário que anunciava a sua morte próxima?

— O irmão antecipou notícias alusivas à minha morte na vida física. Creio que não sabe o bem que fez, induzindo-me a meditar, com a calma precisa, assuntos da morte e da vida, preparando-me para o desenlace, que se verificará quando Jesus o permitir. Não fosse ele, o irmão da comunidade humana, que acordou para aclarar os meus pensamentos, eu não teria a devida oportunidade para pensar em torno do tema que ele escolheu, visando a nossa pequenez. Morrer por morrer, renovar-nos-emos todos os dias que forem determinados pelo Senhor. Por isso mesmo, inclino-me agradecido à notícia errada que ele veiculou, fazendo votos que Deus lhe conceda uma vida tão longa quanto possível, para dispor de tempo e ensejo de realizar o melhor que adivinhamos na inteligência em benefício dos outros e em favor dele próprio.




(Entrevista transcrita do jornal “A Folha Espírita”, edição 195, de junho de 1990, São Paulo.)



Francisco Cândido Xavier


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