Chico Xavier - Mandato de Amor
Versão para cópiaCapítulo XXII
Através dos séculos
Inda chora o Senhor nas horas mudas Na Cruz de vinte séculos ingratos, Contemplando a progênie de Pilatos E a descendência exótica de Judas. Examina os Herodes insensatos, Os novos Barrabás de mãos sanhudas E as multidões misérrimas, desnudas, Que lhe cospem no ensino a pugilatos. Chora, Jesus! Amargamente chora, E clama a sede imensa que O devora, Buscando gerações, enchendo espaços! Em toda a Terra, há lívidos incêndios… E entre as humilhações e os vilipêndios Contempla o mundo que lhe foge aos braços. |
(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 30 de março de 1945, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Prefácio do livro “”, editado pela União Espírita Mineira, em 1984.)
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