Chico Xavier - Mandato de Amor

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Capítulo XXXI

Chamo-me Caridade

Chamo-me Caridade — o simples nome

De um coração amigo em senda escura,

A esmolar-te migalha de ternura

Para aqueles que a lágrima consome!


Vê como a sombra aspérrima enclausura

A tristeza, a nudez, a mágoa e a fome!

Sem alívio de bálsamo que o tome,

Corre o pranto mortal da desventura.


Venho por Ele, o Cristo, que te espera,

Rogar-te amparo e amor à alma sincera,

Mesmo se o fel te amargure o peito aflito!


Semeia paz e luz por onde fores,

E encontrarás, ao fim das próprias dores,

O roteiro de sóis para o Infinito!…




(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier. Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 168, julho/agosto de 1976.)



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier


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