Chico Xavier - Mandato de Amor

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Capítulo XXXIV

Vida e triunfo

Quem disse, coração, que a prova te agrilhoa?

Que não tens condições para fazer o bem?

Olha a terra em que estás, maravilhosa e boa,

Sustentando e brunindo a força que a mantém!…


A árvore entrega ao vento as próprias folhas mortas,

O rio lança ao mar os detritos do mundo.

Muitas vezes, a flor com que te reconfortas

Vem de semente, ao léu, no pântano profundo…


Verte o ouro aos filões ocultos no cascalho.

O brilhante mais puro foi carvão.

Sob o trator, a gleba é um cântico do trabalho,

Acalentando, humilde, a luz da evolução.


Não te digas inútil, nem te rales

Em assuntos hostis de azedume e tristeza;

Segue, deixando ao longe amarguras e males,

A estrada é um festival de esplendor e beleza!…


Nada se perde. A dor é o berço da alegria,

O gelo unicamente é ausência de calor,

Tudo o que foge à lei, de novo, se inicia,

Tudo a vida refaz nas gradações do amor.


Ampara, ama, abençoa!… Agindo e crendo, avança!…

A Caridade irmana, o Bem constrói a paz!…

Deus te envia ao caminho as asas da esperança,

Esquece-te a servir, confia e vencerás!…




(Poema recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública de beneficência do Centro Espírita União, em São Paulo, na noite de 3 de outubro de 1984. Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 196, julho/outubro de 1984.)



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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