Chico Xavier - Mandato de Amor

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Capítulo XLI

Século XX

Século XX… Entardece.

Fim do milênio segundo.

Jesus tutelando o mundo,

Horas de paz e de prece.


Conflito, inveja, rancor,

De nada valem na Terra,

E o ódio que faz a guerra,

Só se desfaz pelo amor.


Desde milênios distantes,

Assírios, gregos, romanos,

Formavam grupos insanos,

Ostentando o orgulho vão…

Viviam de luta armada,

Foice, forca, pedra, espada,

Terror e devastação.


Nesse clima belicoso,

Entre nós, brilha Jesus!…

Mas a guerra do poder,

Pela astúcia e pelo mando,

Deu-lhe num gesto nefando,

Martírio e morte na cruz!…


Depois da angústia do Cristo,

A guerra vai aos cristãos,

Que morrem, dando-se as mãos

Na arena do horror e fel.

Temos depois as Cruzadas,

Com matança nas estradas,

Domina o gládio cruel.


No entanto, os povos do tempo

Estavam todos cansados

De tantas guerras… Pediam,

Nas sombras da Idade Média,

Termo a qualquer desavença.

Surge, então, a Renascença,

Por elevada esperança,

Mas a guerra ressurgiu

Nos movimentos da França.


Século XX… Anoitece.

Ouço dele estranhas vozes,

O nosso Século XX

É daqueles mais ferozes!…


Espíritas, companheiros,

Recordai a trilogia,

União, serviço e amor,

Nas lutas de cada dia.

Resguardai com zelo e fé

Nossa Doutrina de luz.!…

Ante a treva mais espessa,

Que nenhum de nós se esqueça

Da rota para Jesus!…




(Poema recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier em reunião pública comemorativa ao aniversário do Centro Espírita União, sediado à rua dos Democratas, 527, bairro Jabaquara, na cidade de São Paulo, na noite de 7 de outubro de 1992.)

Esta mensagem foi publicada originalmente em 19-03-1993 pela editora CEU e é a 12ª lição do livro “”



Castro Alves
Francisco Cândido Xavier


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