Coletânea do Além [Feesp]

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Capítulo VI

Provérbios antigos


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Trabalha, atendendo a Deus,

Seja inverno ou primavera.

Recorda que o dia findo

Nunca mais se recupera.


Desconfia da bondade

De todo e qualquer irmão,

Que passa o dia a queixar-se

De espinhos da ingratidão.


Equilibra-te na estrada.

Não guardes excesso algum.

O lobo farto, igualmente,

No outro dia faz jejum.


Entende, primeiramente,

O que diga o companheiro.

Escuta silencioso

E fala por derradeiro.


Entre os servos de Jesus

Que sabem honrar seus brios,

Jamais há necessidade

De lisonjas e elogios.


O excesso de solidão,

Nas lutas da humanidade,

Pode ser multa virtude

Ou muita perversidade.


Não te esqueças que, entre os maus,

Enquanto há passas e figos,

Terás sempre, em derredor,

Bons vinhos e bons amigos.


Não te queixes contra a sorte,

No serviço edificante.

Não existe boa terra

Sem lavrador vigilante.


Enfrenta a luta sem medo…

Há muito pobre mortal

Que foge à fumaça negra

E cai no fogo infernal.


Guarda a língua no caminho

Usando a misericórdia…

O silêncio da humildade

Acende a luz da concórdia.


Aprende a ser venturoso

Com teus préstimos e dons.

Nem todos podem ser grandes

Mas todos podem ser bons.


Procede zelosamente

Na imitação de Jesus.

O demônio, muitas vezes,

Esconde-se atrás da cruz.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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