Nas Pegadas do Mestre

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CAPÍTULO 128

A maior das solidões

A maior e a mais profunda das solidões é aquela que experimentamos no bulício de uma sociedade cujos sentimentos são opostos aos nossos, cujo ideal é o reverso daquele a que nossa alma aspira.

Nesse meio, nosso coração vibra no vácuo: seus acordes, não encontrando repercussão, morrem sem produzir eco.

As vibrações de nossa alma necessitam de correspondência, sem o que, a vida se abafa, se asfixia num oceano de angústias. E, quando assim sucede neste mundo, é mister que busquemos, no outro, aquilo de que nossa alma precisa. Cumpre, então, fazer vibrar com mais força as cordas de nossos sentimentos, até que logrem transpor as barreiras do além.

Estabelece-se assim a comunhão com os seres imortais cujo convívio virá quebrar o silêncio da tétrica solidão de nossa alma. Nosso ser ressurge, então, alegre e redivivo para a aurora de uma nova vida.




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